Resenhas

Resenha: Mystic Braves – Desert Island (2014)

Vivemos uma época em que “nada se cria, tudo se copia”. Sim, isto pode ser verdade, principalmente se tratando do mundo das artes, em especial da música.

A banda Mystic Braves é um exemplo disso, pois reinventa o rock psicodélico dos anos 60, mas de forma tão peculiar, tão genial, que isso é mero detalhe. Você se sente transportado para aquela época, e ao mesmo tempo sabe que é algo diferente, inovador.

O grupo surgiu nos EUA, em Los Angeles, em 2011, formada por Julian Ducatenzeiler (guitarra e vocais), Tony Malacara (baixo e vocal), Shane Stotsenberg (guitarra e vocais), Cameron Gartung (bateria) e Ignacio Gonzalez (teclados). Desert Island é seu segundo álbum, o primeiro foi um disco homônimo.

É um disco relativamente pequeno, com 10 canções curtas e dançantes, teclados nervosos e gritinhos frenéticos. Em alguns momentos, parece que você está ouvindo The Animals, aqueles, famosos pela música “House of the Rising Sun”. Em outros, um surf music à La Pulp Fiction.

A marca do rock psicodélico com pitadas de surf music do Mystic Braves está presente em tudo: não só nas músicas, mas nas roupas, cabelos, arte do CD e até disponibilização do trabalho em vinil e fita cassete.

O que deu pra perceber, é que essa é uma banda realmente desconhecida por aqui, ao fazer buscas por ela na internet, quase não se encontra informações, e as poucas que têm são em inglês.

Vale a pena conferir o trabalho dos caras, com canções cativantes e cheias de estilo.

10

Mystic Braves – Desert Island

Gravadora: Independente