Música

Lorde revela detalhes de “Virgin”, seu quarto disco de estúdio, com lançamento previsto para junho

Álbum explora a feminilidade de forma crua e espiritual, com produção minimalista e colaborações de longa data

Após quatro anos de silêncio desde Solar Power, a cantora neozelandesa Lorde retorna com Virgin, seu quarto álbum de estúdio, previsto para 27 de junho de 2025. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (30) por meio de seu site oficial e redes sociais.

Descrito pela artista como um trabalho de “transparência total”, Virgin promete explorar sua feminilidade de forma crua, inocente e espiritual. A capa do álbum já chama atenção: uma radiografia pélvica com um DIU e uma fivela de cinto, simbolizando a abertura e a exposição íntima que permeiam o projeto.

Em uma carta aos fãs, Lorde compartilhou: “O som é o mesmo sempre que possível. A linguagem é simples e sem sentimentalismos. Eu estava tentando me ver até o fim.” A declaração antecipa uma abordagem direta e emocionalmente desarmada, indicando um afastamento da ironia que marcou parte de seus trabalhos anteriores.

Virgin conta com 11 faixas e traz colaborações de longa data, como Jim-E Stack, Dan Nigro, Dev Hynes (Blood Orange), Fabiana Palladino, Andrew Aged e Buddy Ross. A mixagem ficou por conta de Spike Stent e Tom Elmhirst, conhecidos por trabalhos com Madonna, Björk e Adele.

O primeiro single, “What Was That”, lançado em 24 de abril, marca o retorno de Lorde ao synth-pop hipnótico reminiscentes da era Melodrama. O videoclipe, gravado em Nova York, mostra a cantora em uma performance espontânea no Washington Square Park, cercada por fãs.

Com Virgin, Lorde parece pronta para uma nova fase artística, mais íntima e vulnerável. O lançamento coincide com o mês do orgulho LGBTQIA+, sugerindo uma conexão temática com liberdade e identidade.

Alexandre Aimbiré

Alexandre Aimbiré

Estudante de Letras, guitarrista de fim de semana, DJ ocasional, leitor ávido de Wikipédia e escritor de romances de gaveta. Manézinho de nascimento, criado em Porto Alegre e atualmente mora em São Paulo. Como todo bom crítico, já tocou em várias bandas que não deram em nada.

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