Resenha: Model/Actriz – Pirouette (2025)
Pedi para um conhecido escutar algo fora de minha zona de conforto, contemporâneo, que flerte com pop e o indie atual, soando bem moderninho. E bom, ele me falou para escutar o novo trabalho do Model/Actriz, uma bada americana que despontou fazendo tudo isso que eu citei cima. Tudo meio caótico, industrial, diatópico e extremamente dançável.
O quarteto do Brooklyn estourou com seu álbum de estreia Dogsbody , de 2023, uma atualização assombrosa e sinistra do dance-punk dos anos 2000. O vocalista Cole Haden viabiliza performance teatral e emocional ao vivo, misturando raiva, luxúria e exaustão. Foi o que vi no Youtube, já que desconheço se a banda já esteve por aqui. Contudo, o que me chamou a atenção aqui foi o foco e noise. Tudo meio cadenciado e mais detalhista. São 11 músicas em pouco mais de 40 minutos, das quais destaco “Cinderella”, “Doves” e “Baton”, música que fecha o álbum e pode ser considerada a balada (??) do disco.
Sinceramente, não sei se gostei. É como se colocasse num liquidificador Radiohead, AIR, Butthole Surfers e Mudhoney. Mas é um tipo de música original, que você não encontra por aí tão facilmente e que foge do tradicional. E isso, nos tempos de hoje, é algo que merece atenção e respeito.
Veja:
Pirouette – Resenha: Model/Actriz – Pirouette (2025)
Gravadora: True Panther Sounds
Model/Actriz não quer só provocar. Eles querem algo a mais. Só não entendi muito bem o quê. Mas eles conseguem.
Escute: