Resenha: Helvéticos – Hipnose (2015)
Mais uma banda de Santa Catarina, e uma resenha que deveria ter saído há uns 3 anos atrás.
Utilizando o bordão “antes tarde do que nunca”, segue o jogo.
O que tem na água que esses meninos bebem, perguntaria um ouvinte mais antenado?
Um power trio daqueles que dá orgulho de ouvir e indicar para os amigos. Os Helvéticos bebem água da psicodelia com propriedade. A banda que é formada por: Cainã Moreira, Guilherme Franco e Gabriel Menin incorporam a formação clássica do rock, bateria, baixo e guitarra. Ate aí nada de mais.
Mas a sonoridade sim, faz com que tenhamos certeza de ser mais uma boa banda pronta. O som é cheio, daqueles de preencher os espaços e fazer com que a banda não apenas agradeça a mixagem, mas também a masterização.
Passando pelo Estúdio Marquise 51 de Porto Alegre, o trabalho teve as mãos talentosas de Beto Silva e Lucas Hanke. Ambos souberam exatamente o que fazer nas 10 faixas.
As faixas do início ao fim soam redondas, sem firulas desnecessárias e sem invencionices que a psicodelia costuma fornecer aos músicos. As letras são um bom presságio de mais um bom letrista no cenário independente, Cainã Moreira não acerta em todas, mas quando o faz, é de tirar o chapéu!
Resumo da ópera; uma boa banda, ótimos músicos e boas letras, no meu critério de indicar bandas, estariam em ótima companhia de tantas outras bandas de Santa Catarina!
Hipnose – Helvéticos
Gravadora: Selo 180
Psicodelia, rock dos anos 60, 70 e a qualidade do rock independente catarinense!