Crítica: 300 (2006)
Assistir ao filme 300 baseado na obra homônima do aclamado autor Frank Miller é puro deleite visual, do inicio ao fim da película você é surpreendido com cores e texturas delirantes em um cenário que não demonstra grandeza apesar de ser um épico e sim uma amalgama de contextos e situações que testam o limite do aceitável aos olhos do expectador.
Cinema é fantasia e ao se propor isso, o diretor do filme nos brinda com uma metáfora da luta entre o mais forte e o mais fraco com tanta inteligência quanto se é possível acreditar que 300 pessoas possam surpreender cem mil homens.
A tese de o acontecimento ter sido fantasioso é o que menos importa, pois cada minuto daquela guerra de não se subjugar ao inimigo faz com que cada um de nós possamos acreditar que é possível vencer os piores obstáculos da vida.
A atuação do ótimo ator Gerald Butller dando vida e riqueza de detalhes ao espartano Leônidas é emocionante e até o afetado Xerxes interpretado por Rodrigo Santoro é necessário para a caracterização de um rei cruel e com fortes nuances homossexuais, um vilão que é tão cruel quanto é digno de pena, pois ao infligir sua fúria contra aqueles guerreiros despertaria um ano mais tarde a violência de milhares de espartanos em buscar sua liberdade a qualquer custo, causando assim a derrocada de Xerxes.
Um filme que já entrou fácil na categoria de clássico!
300 – Zack Snyder
Estúdio: Warner Bros. Pictures