Crítica: A Partilha dos Anjos (2013)
Os tipos e situações que diretor Ken Loach consegue inserir em seus filmes tornaram-se sua marca registrada. Os perdedores ou mesmo aqueles envolvidos em situações limites onde o certo e o errado confundem-se quase que o tempo inteiro, são apenas uma, das diversas nuances que o inglês imprime em suas películas.
Não seria diferente em uma obra onde a classe média baixa inglesa, reunidos em uma turma bastante heterogênea de perdedores, loucos, alienados e fraudadores se encontrassem em um grupo de trabalhos comunitários (devidamente encaminhados pela justiça inglesa) e criassem um objetivo em comum.
Não basta nadar contra a corrente, dificilmente isso dá certo, tem que saber aproveitar as chances que a vida lhe dá e virar o jogo, esse e o bom e velho whisky são os motes desse filme que cativa com tipos conhecidos da filmografia do genial cineasta inglês, os tipos que dão a boa e velha guinada em suas vidas vazias e sem sentido.
Porque o nome da película é: “A Partilha dos Anjos”? Veja o filme e descubra.
A Partilha dos Anjos – Ken Loach
Estúdio: Entertainment One