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Cinema

Crítica: A Partilha dos Anjos (2013)

Os tipos e situações que diretor Ken Loach consegue inserir em seus filmes tornaram-se sua marca registrada. Os perdedores ou mesmo aqueles envolvidos em situações limites onde o certo e o errado confundem-se quase que o tempo inteiro, são apenas uma, das diversas nuances que o inglês imprime em suas películas.

Não seria diferente em uma obra onde a classe média baixa inglesa, reunidos em uma turma bastante heterogênea de perdedores, loucos, alienados e fraudadores se encontrassem em um grupo de trabalhos comunitários (devidamente encaminhados pela justiça inglesa) e criassem um objetivo em comum.

Não basta nadar contra a corrente, dificilmente isso dá certo, tem que saber aproveitar as chances que a vida lhe dá e virar o jogo, esse e o bom e velho whisky são os motes desse filme que cativa com tipos conhecidos da filmografia do genial cineasta inglês, os tipos que dão a boa e velha guinada em suas vidas vazias e sem sentido.

Porque o nome da película é: “A Partilha dos Anjos”? Veja o filme e descubra.

9.2

A Partilha dos Anjos – Ken Loach

Estúdio: Entertainment One

Luciano Vitor

Luciano Vitor

Formado em direito, frequentador de shows de bandas e artistas independentes, colaborou em diversos veículos: Dynamite, Laboratório Pop, Revista Decibélica, Jornal Notícias do Dia, entre outros. Botafoguense moderado, carioca radicado em Florianópolis há mais de 20 anos.

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