O Prodigy, as viradas culturais e muito mais!
Prodigy em Curitiba! Viradas Culturais e Cachorro Grande, Sabonetes e notícias!
Toda vez eu escrevo de volta a coluna mais errática da internet, mas do que adianta se ela continua errática?
Muitas coisas aconteceram nessa ausência, inclusive a busca do site pelo título de maior publicação on-line de Santa Catarina de resenhas de CDs/DVDs, óbvio que atrás de grandes jornais e sites que são auto-suficientes (o eu não é ainda o nosso caso), mas acredito que antes de terminar o ano tendo 91 criticas de CDSe DVDS s e ter o apoio (receber material) de inúmeras gravadoras (majors e independentes) nos dá muito orgulho e nos incentiva a seguir adiante nesse nicho tão difícil que é tentar destrinchar a cultura, esse segmento ora obscuro e enigmático, ora doce e prazeroso.
Estivemos na Virada Cultural de Curitiba, e encontramos diversos artistas e personagens que mereceria um livro, mas será motivo de uma maior abordagem na próxima coluna.
E na semana passada Florianópolis teve a sua Maratona Cultural, envolvendo centenas de artistas e um público que se não chegou a lotar as dezenas de eventos, se fez presente.
O que deixa esse colunista errático chateado é notar que um ou outro “colunista social” ao invés de elogiar e incentivar a primeira ação cultural de grande porte da capital fica jogando pedra na bela iniciativa.
O pior é escrever em sua coluna pérolas do tipo:”Se o MMA é liberado, porque não as brigas de galo?”
Precisa de comentários?
Ora, quando foi que Florianópolis teve tantos shows, espetáculos e eventos que agregassem tanto em um espaço tão curto de tempo?
De fato existem melhorias a serem feitas, como por exemplo, uma maior isenção por parte de quem produz um evento desse porte, como: não misturar pessoas ligadas a emissoras de televisão à curadoria, ou colocar bandas que tenham alguma ligação afetiva à produção, isso é chato, e no mínimo incoerente.
É quase a mesma coisa que colocar os filhos de um deputado trabalhando para ele, no mínimo antiético.
Assim como deixar de incluir bandas com mais de dez anos de historia em um evento como esse de fora: Os Ambervisions, Repolho e até a potente Gizmo (com menos tempo de historia, mas com uma luta pelo rock sem igual) para privilegiar bandas inócuas para participarem da Maratona Cultural, mas enfim..a iniciativa é belíssima,digna dos mais sinceros elogios!
Que venha a próxima já marcada para 2012, em março!
E vamos as notícias..e que notícias!!!!
<b>PRODIGY FARÁ SHOW EM CURITIBA</b>
A banda britânica The Prodigy, que celebra em 2011 seus 20 anos de carreira, se apresenta no Expotrade no próximo dia 9 de dezembro, em uma festa de comemoração em grande estilo do aniversário de 10 anos do Club Vibe. Os ingressos estão à venda na rede Alo Ingressos, pela internet (www.aloingressos.com.br) e também e nas livrarias Curitiba (no Park Shopping Barigui, Shopping Estação, Shopping Curitiba, Shopping Mueller, Shopping Palladium, Rua das Flores, Xv de Novembro e Rebouças).
A música eletrônica jamais teve um representante de tanta atitude quanto este lendário grupo britânico. Com duas décadas de estrada, o The Prodigy é sem dúvida a banda mais emblemática de todos os tempos da e-music. Sua postura punk, pegada inconfundível e a capacidade de criar um movimento em torno de sua música os levaram aos maiores festivais do mundo. Conquistaram palcos, pistas e aparelhos de som por todos os cantos do planeta.
Pela primeira vez no sul do país, The Prodigy fará nesta passagem pelo Brasil apenas duas apresentações, uma em São Paulo (dia 10/12, na XXXperience em SP) e outra em Curitiba.
A banda britânica Prodigy estará muito bem acompanhada no show que realiza em Curitiba. A noite terá ainda a dupla francesa Nôzes, o DJ uruguaio Gustavo Bravetti e os talentos curitibanos Rolldabeetz e Mario Deluca. Estes dois últimos são residentes da Vibe.
História
A história da banda começou em 1989, quando Liam Howlett, na época DJ de um clube em Essex, mostrou a Keith Flint e Leeroy Thornhill uma fita com algumas músicas em que estava trabalhando. Impressionados com o que ouviram, os dois sugeriram fazer um show com o material. Era o início da banda de comportamento agressivo e clips controversos.
O primeiro álbum, The Prodigy Experience (1992), foi um sucesso, recebendo o disco de ouro e permanecendo por 25 semanas no Top 40. O som popularizava as batidas aceleradas de hip hop usadas no drum’n’bass. Dois anos depois, no segundo álbum, Music For The Jilted Generation, o grupo passou a incorporar elementos mais pesados, com influências de bandas como Nirvana, Smashing Pumpkins, Red Hot Chilli Peppers, Rage Against The Machine e Biohazard. A sonoridade da banda dava uma guinada e eles procuravam seu caminho.
Incendiando o público com suas performances ousadas em longas turnês pela Europa, Japão, Austrália e América, onde a banda foi manchete em dez entre dez revistas de música, em 1997 lançaram The Fat Of The Land, vendendo mais de 100 mil cópias apenas no Brasil. No ano seguinte, 1998, estiveram no Rio de Janeiro para tocar no festival Close Up Planet, fazendo no ano seguinte uma apresentação em São Paulo.
Retornando às origens
Após um longo período sem lançar nenhum material inédito, o Prodigy finalmente soltou o single Always Outnumbered, Never Outgunned, em 2004. O álbum conquistou imediatamente público e crítica por retomar os elementos que fizeram deles um dos nomes mais importantes da cena eletrônica mundial. Entre os destaques está a participação da atriz Juliette Lewis.
No evento do dia 9, hits como Breathe, Firestarter, Smack My Bitch Up, Out Of Space, Invaders Must Die, Take Me To The Hospital e Omen devem garantir à banda e aos espectadores mais uma passagem histórica pelo Brasil.
Serviço
Show do The Prodigy – 10 Anos do Club Vibe
Realização T2 Eventos & Club Vibe
Local: EXPOTRADE PINHAIS – CURITIBA
Ingressos já à venda.
Pontos de venda: rede Alo Ingressos: www.aloingressos.com.br
Informações: 41.3042.6262
www.vibe10anos.com.br
<b>Stacey Kent lança seu primeiro álbum ao vivo, Dreamer In Concert</b>
<i>Americana canta em português no álbum gravado no La Cigale,
em Paris; repertório inclui ainda canções de Tom Jobim</i>
Depois de oito álbuns de estúdio, Dreamer in Concert é o primeiro álbum ao vivo da cantora americana Stacey Kent e captura sua persona mágica no palco. No palco do La Cigale, no último mês de maio, em Paris, Stacey compartilhou momentos íntimos e intensamente emocionais com uma platéia cativante, oferecendo novas interpretações para algumas das mais emblemáticas canções de seu repertório.
O show incluiu estandartes do cancioneiro norte-americano, como The Best Is Yet To Come,They Can’t Take That Away From Me, It Might As Well Be Spring, entre outros. Ela também revisita sucessos da música francesa, como Ces Petits Riens, e Jardin d’Hiver. Também estão entre as canções quatro faixas anteriormente não gravadas; duas de Antônio Carlos Jobim, Waters of March e Dreamer, e duas novas composições de seu marido, o saxofonista e produtor do álbum Jim Tomlinson, Postcard Lovers (com letra do romancista Kazuo Ishiguro – autor de Remains of the Day e Never Let Me Go) e O Comboio (escrita pelo poeta português Antonio Ladeira), cantada por Stacey em português.
Stacey canta tão bem em português que acabou tornando-se bastante conhecida pelo público brasileiro. Por essa razão, ela foi a única artista estrangeira a se apresentar nas comemorações de 80 anos do Cristo Redentor, no Aterro do Flamengo.
Dreamer in Concert é o terceiro álbum de Stacey Kent no selo Blue Note. Breakfast on the Morning Tram, lançado em setembro de 2007, vendeu mais de 330 mil cópias no mundo. Em 2009, foi disco de platina na França, disco de ouro duplo (Jazz) na Alemanha e nomeado aos Grammy Awards (melhor álbum vocal de Jazz). No mesmo ano, Stacey foi honrada comoChevalier des Arts et Lettres (Cavaleiro das Artes e das Letras) pelo governo francês. O álbum seguinte, Raconte-moi, lançado em 2010, foi disco de ouro na França e foi aclamado no mundo inteiro, tornando-se o álbum de língua francesa mais vendido fora do país naquele ano.
Para mais informações sobre Stacey Kent, visite:
www.staceykent.com
<b>Cachorro Grande lança “Baixo Augusta” dia 01 pela Trama Virtual</b>
A Cachorro Grande gosta de fazer viagens no tempo. Tão Beatles quanto Stones nesses 12 anos de banda. Já flertaram com cada uma das décadas roqueiras desde 50 em “Todos os Tempos” (de 2007). Neste sexto disco de estúdio, Baixo Augusta, que será lancado digitalmente pela TramaVirtual dia 01 de dezembro, mesmo dia do primeiro show, dá para traçar um fio condutor, que começa no Exile on Main Street, dos Rolling Stones, em 1972, e vai até Entertainment, do Gang of Four, de 1979.
Dados os gostos de Beto Bruno (vocal), Marcelo Gross (guitarra), Rodolfo Krieger (baixo), Gabriel Azambuja (bateria) e Pedro Pelotas (teclados), poderia bem ser qualquer Stone. Mas Baixo Augusta tem aquele “quê” rasgado da assinatura mais forte de Keith Richards do que de Mick Jagger. Como a obra-prima de 72.
Dados os gostos de Beto, Gross, Rodolfo, Gabriel e Pedro, poderia bem ser linha do tempo que segue por Primal Scream, Supergrass e Kasabian. Mas Baixo Augusta tem aquele bom gosto da batida no peito, do teclado synth e das linhas de baixo da gangue de quatro seminal do pós punk. E dentro dessa áurea faixa dos anos 70, ainda sobra para um rock de arena traçar costuras na receita. Aí você conta o tempo (43 minutos), o número de faixas (11), vê a distribuição das mesmas e percebe que lá na frente os desgraçados já pensaram em seis pro lado A de um vinil e as cinco últimas para o Lado B. E você espera pelo vinil, que é o formato mais justo para um trabalho tão rico quanto atemporal como esse – contrariando tudo o que foi posto no início deste texto. E você por acaso não estava esperando distorção (mesmo que) em um texto da Cachorro Grande? A abertura do show fica por conta do musico inglês Charly Coombes & The New Breed (CCATNB) Charly Coombes & The New Breed (CCATNB) estão se preparando para uma turne no Brasil que deve incluir 10 datas abrindo shows para os icones do rock brasileiro Cachorro Grande. Sangue quente pulsa nas veias da banda inglesa, com suas raizes firmes em uma mistura de rock contemporâneo e o bom e velho Soul. Formada em 2009, a banda consite em: • Charly Coombes – teclado, violão e vocais. • Dave Ashworth – guitarra e backing vocals. • Jake Roos – Baixo e backing vocal • Reynaldo “Miggi” Migliavacca – bateria Charly é um compositor e multiinstrumentista com anos de estrada, trabalhando com vários musicos diferentes, incluindo a banda de indie-blues 22-20’s. Charly tambem tocou guitarra e piano para a banda inglesa Supergrass. A banda tem uma relação forte com o Brasil; a esposa de Charly, Rayana, é paulista e o baterista da banda, Miggi, é gaucho de Casca. CCATNB tem dois EP’s lançados: Panic e Waves, e estão prestes a lançar o terceiro EP intitulado Noise Control em Outubro. A banda tambem fez extensivas turnes pelo pais, incluindo shows de abertura para bandas como The Coral, Taylor Hawkins and The Coattail Riders e Supergrass; e shows na Europa e turne nos Estados Unidos em 2010.
<b>SABONETES LANÇA CLIPE NOVO</b>
“Descontrolada” foi dirigido por dez diretores
A banda Sabonetes convidou dez diretores de clipes para registrarem sua própria visão da música “Descontrolada”. O briefing? Liberdade total. Foi dada aos convidados a possibilidade de rodar qualquer cena que imaginassem para a música, desde que contemplassem o quesito surrealismo. Reunido o material, coube a Alexandre Guedes, editor e diretor de videoclipes – e também baterista da banda – a montagem das imagens para transformá-las em um material único que pode ser conferido no site da banda: www.sabonetes.net/descontrolada .
Entre os diretores participantes estão os veteranos Raul Machado (que já dirigiu mais de 100 vídeos, incluindo clipes de Sepultura, Raimundos, O Rappa e um dvd do DJ inglês FatBoySlim); Ricardo Spencer, que já dirigiu Cachorro Grande e Pitty, com quem ganhou 4 prêmios do VMB e Prêmio Multishow de música; Cesar Ovalle, ganhador do melhor clipe de 2010 no prêmio Multishow com NXZero, e a participação surpresa do cineasta curitibano Werner Shumann, com trechos de seu documentário sobre o poeta Paulo Leminski, entre outros. No site da banda também será possível conferir depoimentos dos diretores sobre o projeto.
Com seu primeiro disco lançado em em 2010 pelos selos Conteúdo Musical e Midas Music, os curitibanos do Sabonetes concorreram em 2011 aos prêmios MTV (Aposta MTV) e Multishow (categoria Experimente). Foi uma das cinco bandas brasileiras escaladas para o festival SWU em 2011 e agora trabalha na produção do segundo álbum, com previsão de lançamento para o começo de 2012.
E por hoje é só!
Coluna escrita ao som de:
The Prodigy – World´s on Fire – EMI MUSIC
The Prodigy – always outnumbered never outgunned – Sum Records