Resenha: Bong Brigade – Morto Pela Pizza (2025)
Bong Brigade só podia ser de Campinas mesmo. Capitaneada pelo imortal Daniel ETE Giometti, músico de artista gráfica do Muzzarelas, Drakula e outras tantas bandas, entrega, acima de tudo energia.
Num punk rock melódico, a trupe lança no dia da mentira “Morte pela Pizza”, seu terceiro trabalho de estúdio. E tudo aqui, é muito direto, sem pausa e rodeios. Afinal são 11 faixas em apenas 22 minutos.
Com composições majoritariamente em português, as letras abordam temas simplistas como “O Brasil não vai pra Copa” e “Dias Difíceis”, mas também permeiam a temática B como “Morte Pela Pizza”. É um essencial do punk rock cru e direto, sem hipérboles, metáforas ou devaneios. Sabe quando você fica sem bateria e você pega um cabo, faz a chupeta e sai andando como se nada? Então, é algo nesse sentido.
A arte nem sempre precisa te causar algum sentimento que não seja a diversão. Por isso, se você quiser algo despretensioso e divertido, mas ao mesmo tempo intenso e com influências nítidas de bandas como Os Pedreiro, Carbona, Muzzarelas e Zumbis do Espaço, abra uma cerveja e seja feliz.
Morto Pela Pizza – Bong Brigade
Gravadora: Maxilar Records
Punk Rock melódico sem frescuras, para beber e, eventualmente, brigar por futebol ou sair no braço com alguém.