Resenha: DNCE – DNCE (2016)

Em seu álbum autointitulado de estréia, DNCE sabe exatamente a que veio:fazer seu corpo mexer. É impossível ficar parado enquanto se escuta e quase todas as faixas devem ser ouvidas com o volume no máximo.

O grupo, composto por: Joe Jonas no vocal, Jinjoo Lee na guitarra, Jack Lawless na bateria e ColeWhittle no baixo, formou-se em 2015 e tem tudo pra ser um nome de peso na cena do dance pop.O encarte do álbum é todo pensado no conceito festa. Uma festa particular.

O conceito chama a atenção e é convidativo. Apenas gostaria que tivesse as letras das músicas para poder acompanhar, mas infelizmente não tem,apesar da quantidade de folhas. Da primeira faixa, “DNCE”, até a sexta, “Blown”, é só festa. Uma mistura de funk e pop à “la Michael Jackson e Bruno Mars”. A fórmula do dance pop foi seguida à risca e só sairam pérolas. As faixas são marcadas por ginga, timbres de teclados escolhidos a dedo, baixo bem marcado e letras despretensiosas. Os singles da banda marcam presença no álbum como “Body Moves”, “Cake by the Ocean” e“Toothbrush”.

A partir da sétima faixa, depois de uma sequência animada para dançar bastante, “Good Day” aparece como uma balada dos anos 60 repaginada para os dias atuais com um refrão com possibilidade de se tornar um mantra para dias estressantes. Seguindo nessa linha mais balada, “Almost” e “Truthfully” atende aos românticos de plantão. Apesar dos singles, as pérolas mais surpreendentes são as faixas finais do álbum: “Naked”, “Be Mean” e “Pay my Rent” são ma-ra-vi-lho-sas e mantém o nível alto da obra, que poderia ter ficado sem “Zoom”. Já “Unsweet” conclui o álbum com classe.

Pra quem procura uma trilha sonora pra festa de apartamento ou simplesmente dançar, aqui está uma boa pedida. Músicas com refrãos que grudam na cabeça, a voz de Joe Jonas cheia de estilo, é definitivamente uma banda para acompanhar.