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Resenha: Eskröta – Blasfêmea (2025)

Cru, direto e extremamente politizado, Blasfêmea é o típico trabalho que categoriza uma banda e a coloca fora do âmbito das surpresas ou novidades. Sim, a banda Eskröta é uma realidade e já faz parte das boas bandas de Metal/Crossover nacionais. Na ativa desde 2017, o power-trio nos presenteou com uma obra-prima em seu quarto registro oficial.

Sim, é muito peso, gritaria e porradaria do inicio ao fim das 11 novas músicas, que exploram o místico e o contemporâneo, com a temática que gira em torno, principalmente, dos temas que englobam resistência, feminismo e antifascismo.

Dentre tantas músicas boas, merecem destaque A Bruxa (segunda faixa do álbum e que conta com os tambores tradicionais dos músicos do Cordel do Fogo Encantado), além de Mantra, que conta com a participação da rapper MC Taya.

Uma curiosidade que li na internet é que o álbum foi gravado em fita analógica, o que reforça a conexão com métodos mais “orgânicos” e tradicionais de gravação, contrastando com a produção digital contemporânea. Sem dúvidas, um cd com atitude e peso, que se destaca entre os maiores lançamentos do ano na cena nacional de metal. Ouça e tire suas próprias conclusões.

8.9

Blasfêmea – Eskröta

Gravadora: Deck Disc

Cru, direto e extremamente politizado, Blasfêmea é o típico trabalho que categoriza uma banda e a coloca fora do âmbito das surpresas ou novidades

Frederico Di Lullo

Frederico Di Lullo

Redator publicitário, letrólogo, jornalista & fotógrafo de shows, nasceu na Argentina, coleciona vinil, é fã incondicional de música e um exímio apreciador de artes degeneradas.

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