Resenha: Fim de Feira – De todo jeito a gente apanha (2012)
O casamento de estilos nordestinos com um arranjo moderno era tudo o que a cena musical nordestina precisava para se revitalizar. Não é apenas forró, aquele que você escutava em luau na praia; é um forró modernoso com toques de vintage.
Neste segundo álbum da banda pernambucana Fim de Feira, a variedade de estilos não cansa, pelo contrário, ficamos atentos para o que a próxima faixa terá de novo.
Samba (“Maré”); Baião (“De onde vem o sossego”); Choro+Forró (“Choro a Jacaré”) são só alguns dos estilos trabalhados com delicadeza nessa obra. Aliás, pra quem é atento aos detalhes, a faixa “Preso 137” tem praticamente uma mega influência do conterrâneo Lenine.
As músicas mais belas, no entanto, estão repletas de feminilidade. São elas, “Meu Baião” e “Canário Miudinho”. Uma delícia de ouvir.
Um bom álbum pra se ouvir em qualquer estação do ano. É divertido, ensolarado e dá gosto de ouvir.
De todo jeito a gente apanha – Fim de Feira
Gravadora: Cósmica