Resenha: Foo Fighters – Echoes, Silence, Patience & Grace (2007)
Foo Fighters é aquela banda do cara que era do Nirvana? Perguntaria o mais desavisado caso estivesse passado os últimos dez anos pelo menos na Lua ou em Marte.
Sim, é banda de um dos músicos mais talentosos de sua geração e também uma das melhores bandas de rock da atualidade, mas a fórmula aqui parece ter empacado de certa forma. Não, você leitor não leu errado, é um bom cd, mas repetem a fórmula de todos os outros e deixa a banda naquela posição de tantas outras quando chegam há alguns anos de bons serviços prestados ao rock. Se o cd começa com dois petardos atômicos: “The Pretender” (prontinha para as rádios) e “Let It Die”, depois começa com a já citada acomodação (não, o cd não é ruim, é muitíssimo acima da média de centenas de outros, mas nada além disso), “Erase/Replace”, “Long Road to Ruin”, são boas canções, mas nem sempre dá para acertar no alvo, e nesse caso o FF chegou bem perto, mas o que importa? É mais uma prova que Dave Grohl e sua trupe acertou a mão mais uma vez, mas ficou parecendo que a banda está tirando o pé do acelerador.
Echoes, Silence, Patience & Grace – Foo Fighters
Gravadora: Sony/BMG