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Resenha: Garbage – Let All That We Imagine Be The Light (2025)

Com guitarras industriais e sintetizadores que poderiam ter saído direto de um filme cyberpunk, foi apresentado Let All That We Imagine Be The Light, o oitavo álbum da banda estadunidense Garbage, que já se apresentou no Brasil este ano, no longínquo março, naquela turnê com o L7.

E bom, não tem muito de novo. Afinal, o álbum soa como um reencontro nervoso com os anos 90, mas em 2025. Shirley Manson, ainda uma das vozes mais magnéticas e perigosas da música alternativa, não precisa provar nada e capitaneia este trabalho de 10 novas músicas.

There’s No Future in Optimism abre os trabalhos como um soco na cara. Chinese Fire Horse, também é uma música furiosa, com um refrão marcante e até certo ponto pegajoso. E o disco vai trabalhando nesse espectro, adotando cada vez menos guitarras do grunge e mais sintetizadores. Dentre as outras faixas que merecem destaque, cito Have We Met (The Void) e R U Happy Now.

Se nos anos 90 o Garbage surfou na crista da cena alternativa com uma sonoridade que misturava grunge, pop, eletrônico e aquela estética dark que marcou a MTV da época, hoje eles provam que amadurecimento não significa acomodação. E provavelmente veremos eles em algum festival no ano que vem, lá pelo meio do cartaz. Eles merecem e tem público aqui pra isso.

7.0

Let All That We Imagine Be The Light – Garbage

Gravadora: BMG

Let All That We Imagine Be The Light é um disco maduro, que mistura o clássico do Garbage com nuances de 2025. A palavra é renovação.

Frederico Di Lullo

Frederico Di Lullo

Redator publicitário, letrólogo, jornalista & fotógrafo de shows, nasceu na Argentina, coleciona vinil, é fã incondicional de música e um exímio apreciador de artes degeneradas.

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