Resenhas

Resenha: Higher – Higher (2014)

Quando peguei a capa, deu pra ver de longe que iria escutar solos virtuosos, vocais de cantos líricos, enfim, entre outros coringas que o estilo metal usa. Confesso que escutei os coringas, porém, foi de um jeito diferente e autêntico.

Começando com o layout da capa, achei uma bela porcaria. Design poluído, cheio de elementos, ou seja, uma bela poluição visual, sem contar uma fonte de extremo mau gosto serifada com um efeito de “movimento” terrível. Se eu estivesse olhando alguns CDs não teria nem o trabalho de ler as músicas, muito menos de escuta-lo.

Nas músicas você identifica que trata de músicos com alto grau de formação. Isso você percebe pela composição não linear, pelos riffs e modos que as músicas são construídas.

O CD começa com uma porrada de todos os instrumentos e vocal. Logo no começo você consegue ver o desprendimento de estilos do metal, identificando várias influências. O CD possui uns riffs bem legais em algumas músicas como “Climb the Hill”, umas linhas de vocais bacanas em “Illusion”, te colocando bem dentro da sonoridade da banda.

Mas chega em um determinado momento que parece que todas as músicas são parecidas, devido as bases serem quase todas soladas. Ponto negativo para Higher! O que me surpreendeu é que os solos não são de 10 minutos estilo Dream Theater. Pontos a favor para Higher!

Para quem gosta de Metal vale a pena curtir as 9 músicas divididas em 42 minutos.

7.8

Higher – Higher

Gravadora: Independente

Para quem gosta de Metal vale a pena curtir as 9 músicas divididas em 42 minutos.