Resenha: Pain of Salvation – Remedy Lane Revisited (2016)
No mundo do metal ou rock melódico, ou melhor dizendo, rock progressivo sueco, existem muitas bandas, poucas com tanta historia para contar quanto o Pain of Salvation.
Formada em 1991 e liderada por Daniel Gildenlow já gravou cerca de 10 álbuns de estúdio. Já teve tantas formações entre idas e vindas de seus músicos que só essa parte daria um pequeno livro.
Mas vamos tentar explicar “Remedy” o disco lançado em 2002 é um dos preferidos dos fãs da banda. Após muitos anos sem ter material novo para tocar a banda fez o que? Tocou “Remedy” de cabo a rabo!
Não demorou muito e a banda percebeu que tinha uma bela saída para não apenas levar a cabo por mais tempo. Porque não remixar “Remedy Lane” inteiro como também lançar o mesmo álbum em um formato ao vivo? E porque não, juntar os 2 em um belíssimo pacote em edição luxuosa e lançar como um material novo?
E foi o que fizeram em 2016. O álbum de 2002 ganhou uma sobrevida!
Não sou muito apreciador de rock progressivo, ainda mais sueco. Mas ao ver o poder das 13 faixas da versão original e poder escutar as mesmas ao vivo, é poder ouvir e ver o poder da música.
O Pain of Salvation tem um time de músicos de respeito e tocam como suas vidas dependessem disso.
O vocalista Daniel é um músico daqueles fora de série. Consegue construir melodias e elaborar músicas simples com outras mais intrincadas.
Se a resenha soa desrespeitosa em relação ao relançamento a intenção não foi essa. A ideia foi muito boa. O disco original é uma ótima introdução ao rock sueco e poder ver uma obra dissecada e ressuscitada dessa maneira é simplesmente genial!
Vida longa aos suecos!
Remedy Lane Revisited – Pain of Salvation
Gravadora: Hellion Records
Uma boa mexida nos velhos arquivos e o que era antigo se transforma!