Resenha: Superheaven – Superheaven (2025)

O Superheaven retorna com seu primeiro álbum em 10 anos.

A banda americana de rock alternativo lançou seu primeiro disco em 2013 como Daylight, antes de mudar seu nome para o que conhecemos hoje e lançar seu segundo álbum, Ours Is Chrome, dois anos depois. Mas os fãs tiveram que esperar mais uma década por seu próximo álbum, criando muita expectativa sobre o que ele trará. A banda se separou, voltou e fez shows de reunião únicos no tempo que passou, mas as coisas ficaram sérias quando eles lançaram o single “Long Gone” no final de 2024, antes de anunciar um LP completo autointitulado.

O álbum começa com um estrondo em “Humans For Toys“, garantindo aos ouvintes que 10 anos não prejudicaram a capacidade da banda de causar um impacto forte. Guitarras estridentes e uma bateria pulsante conduzem a música, acompanhadas por uma performance enigmática do vocalista Jake Clarke. Essa energia continua em “Numb To What Is Real“. Os versos são mais calmos e um pouco mais resumidos, enquanto o refrão é um verdadeiro destaque do álbum. É pesado, estrondoso e poderoso, criando uma atmosfera sombria e soturna, que perdura pelo resto do álbum.

É impossível não balançar a cabeça ao som do single principal, “Long Gone“. O riff é robusto e vigoroso, e faz um excelente trabalho liderando a banda. Ele vai direto para “Hot Head“. Como a música mais rápida e curta do disco, seu nome é apropriado e certamente não desperdiça um momento sequer de seu minuto e meio de duração. 

O álbum termina com uma nota realmente forte com “Stare At The Void“, “Next Time” e “The Curtain“. Eles buscam coroar a experiência de um disco e fazem um excelente trabalho. São as três faixas mais longas, e eles usam esse tempo para se entregar e explorar as vibrações shoegaze hipnóticas do álbum. Pois é, não deveriam ter demorado tanto em lançar um novo trabalho. Poderiam ter perdido o timing. Mas não. Pura sorte deles.