Resenha: Firefriend – (2011)

Desde o final do ano passado o novo lançamento da Firefriend constava no catálogo da gravadora Monstro Discos, mas não em formato fisico.

Talvez por displicência desse incauto escriba, só fui tomar real conhecimento desse trabalho há pouco, quando chegou o arrebatador “999 to 666 ts street”, uma aula de noise, minimalismo e indie rock ao estilo lo-fi e Sonic Youth.

Seguramente é um dos melhores trabalhos já lançados entre 2011 e 2012!

A banda reza por apenas uma cartilha:, esmero de ourives para tecer jóias modernas do lo-fi. As camadas sobrepostas de guitarras são soberbas, algo que há algum tempo fazia falta ao indie rock, embora o próprio quinteto declare-se acid jazz, a banda consegue soar retrô e ao mesmo tempo estar de olho no próximo boom de bandas independentes.

Uma viagem regada a músicos excepcionais, leituras estranhas(incluindo-se aí uma lembrança de Willian Burroughs), mensagens subliminares, bateria cadenciada, técnica apurada e o cuidado em transformar cada faixa, em uma mistura perfeita de space rock, ambiências mescladas à sensação de bem estar que a música da banda pode provocar à primeira audição.

Se fosse possível ilustrar, Firefriend seria o encontro de Willian Burroughs com Charles Bukoswki para beberem vinho, muitíssimo bem acompanhados de toda a trupe do Sonic Youth!

Boa Viagem!